quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bruxismo / Toxina Botulínica
















BRUXISMO


"O bruxismo, hábito de apertar e ranger os dentes é comum em cerca de 15% das pessoas. Esses pacientes podem sofrer fortes dores de cabeça, desgaste dos dentes e distúrbios da articulação mandibular. As causas deste problema podem ser a tensão emocional e o fechamento inadequado da boca."

Estes sintomas são comuns durante o sono. Ranger os dentes à noite e apertá-los durante o dia, formam um problema progressivo onde o paciente perde os parâmetros e só percebe que tem bruxismo se prestar atenção na própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno. O diagnóstico geralmente é feito depois que surgem algumas complicações.

Causas

O bruxismo é associado ao estresse na grande maioria casos. Todos os pacientes com sintomas de bruxismo têm aumento da tensão emocional. Um alinhamento incorreto dos dentes e fechamento inadequado da boca está presente na maior parte dos casos, mas dificilmente são suficientes para causar o problema na ausência de um aumento da tensão. A patologia é multifatorial e pode atingir qualquer idade em ambos os sexos.


Conseqüências

As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. O período crítico é pela manhã (se a contração predominar a noite) ou de tarde (se predominar de dia).

Outro problema decorrente do bruxismo é dor da articulação da mandíbula. Esta também pode sofrer estalos, travamento, restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar.

Também é freqüente a dor e o desgaste dos dentes. A dor é pior pela manhã e o desgaste pode chegar à gengiva. Em dentes mais frágeis, sejam eles cariados ou tratados, o ranger pode provocar a quebra. Traumas repetidos e inflamação da gengiva levam à perda do suporte ósseo dos dentes, que se tornam móveis.


Tratamento

O primeiro passo é reconhecer o problema. O dentista deve fazer um "check up" da boca e eliminar com aparelhos e desgastes seletivos dos dentes os pontos que impedem uma mordida perfeita. Mas isso não é tudo. Pessoas com bruxismo têm um termômetro psicológico na boca.

O melhor é perceber que o problema não vem do nada e tentar achar suas causas no dia-a-dia.

Um passo importante para tentar curar ou pelo menos diminuir o bruxismo é cortar a tensão psicológica. Isto pode ser feito através de esportes, ioga e exercícios de relaxamento. Já distúrbios psiquiátricos, como depressão e ansiedade, devem ser aliviados e medicados se necessário. A psicoterapia identifica e trata as dificuldades emocionais associadas ao bruxismo.

Fechar bem a boca também é outra forma de evitar o bruxismo. O fechamento deve ser perfeito. O mal contato entre os dentes de cima e de baixo leva a pontos de atrito que aumentam a tensão muscular. Próteses malfeitas como pontes e dentaduras devem ser trocadas. Os dentes precisam ser alinhados com aparelhos.

Outro método usado é o encaixe de placas de acrílico na arcada dental durante a noite. Estas distribuem a força muscular em todos os dentes e não apenas em um ou dois mal posicionados.


TOXINA BOTULÍNICA NO TRATAMENTO DE BRUXISMO E APERTAMENTO


A toxina botulínica é aplicada diretamente em um dos músculos da face, chamado músculo masseter. A toxina age diretamente na tensão muscular, diminuindo e tirando a força para o ato de ranger e apertar os dentes.
Além disso, a toxina tem um mecanismo que bloqueia a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina que realiza o trânsito das mensagens entre o cérebro e as fibras musculares. Esse processo causa o relaxamento do tecido pela falta da mensagem para se mover.
A toxina botulínica começa a agir quatro dias após sua aplicação e sua duração é de 3 a 6 meses, resultando em uma excelente e confortável opção de tratamento.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Toxina Botulínica Aplicada à Odontologia





A toxina botulínica, mais conhecida como Botox que é o nome comercial mais popular, se tornou um excelente meio auxiliar no tratamento odontológico.
Tem sua ação mais ampla e divulgada na dermatologia/estética, mas após pesquisas científicas e estudos de caso, foram avaliados os grandes benefícios do botox utilizado pelo cirurgião dentista na sua área de atuação.
Para melhor compreensão citamos algumas situações em que a toxina pode ser administrada com excelentes resultados:

Disfunções e dores na articulação têmporo-mandibular;
Apertamento dental;
Bruxismo (ranger de dentes);
Dores de cabeça de origem dentária (parafunção);
Sorriso gengival (exposição excessiva da gengiva).



Vamos descrever cada caso:

Disfunções articulares

Quantos já não buscaram uma consulta com o cirurgião dentista por sentir uma dor na articulação que fica próxima ao ouvido, ou por ouvir algum estalo ou desconforto durante a mastigação? A toxina é um meio auxiliar com fins terapêuticos e resultado satisfatório nestes casos e na maioria das vezes dispensa o uso da placa de relaxamento para dormir.

Bruxismo e apertamento dental


Quem não passa por estresse no seu dia a dia? Grande parte das pessoas erroneamente descarrega sua tensão através dessas duas atividades que causam grandes prejuízos dentários, musculares e ósseos. A toxina tem uma importante ação para bloqueio desses hábitos excessivos.

Dores


A toxina age diminuindo a hiperatividade muscular, reduzindo a contração inconsciente que gera dor.

Sorriso gengival


Isso ocorre quando no momento do sorriso você demonstra mais de 3mm de gengiva। Esta exposição excessiva da gengiva se chama sorriso gengival e traz um grande desconforto estético para quem o possui। A toxina controla a quantidade que o lábio sobe durante o sorriso trazendo suavidade e delicadeza ao sorriso.

A aplicação é rápida e simples, desde que feita por um profissional capacitado para tal procedimento.

Venha fazer uma avaliação.

sábado, 29 de outubro de 2011

Escova Dental Elétrica


OTIMIZANDO A ESCOVAÇÃO

A existência de escovas de dentes elétricas é do conhecimento comum. Provavelmente já pensou se lavaria melhor os dentes com uma e a resposta é: sim.
Nem todos conhecem a maneira certa de escovar os dentes. Mesmo aqueles que dominam a técnica podem incorrer em determinado vício e deixarem sempre uma zona por limpar. As higienistas têm um modo de demonstrar exatamente o que acabo de descrever. Através de um colorante colocado após uma lavagem de dentes presencial, desvendam quais os locais que ficaram mal limpos.
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Uma escova eléctrica é muito mais eficiente devido ao seu movimento rotativo. Este movimento permite que a área das cerdas seja mais diminuta, alcançando assim aqueles lugares que uma escova normal dificilmente limparia. Quando se trata de crianças a questão é ainda mais pertinente. A partir de determinada idade a criança tenta autonomizar-se, fazendo ela própria a sua higiene dentária. Surge então a dúvida: será capaz de lavar bem os dentes? Essa preocupação pode ser atenuada no caso de usar uma escova elétrica. Além disso pode funcionar como incentivo para cuidar dos dentes.
De igual modo, uma pessoa com capacidades motores diminuídas encontra um aliado na escova de dentes elétrica.
Uma chamada de atenção: a lavagem com uma escova deste tipo é mais eficaz, por isso convém utilizar um creme dental (pasta de dentes) pouco abrasivo. Os motivos são óbvios.

domingo, 23 de outubro de 2011

Implantes Dentários


A FALTA DE DENTES PODE ME PREJUDICAR?
Sim. A falta de um ou mais dentes leva a todo um desequilíbrio da mordida e da musculatura das regiões vizinhas, causando uma perda estética, com aspecto de envelhecimento, e principalmente causam problemas de mastigação e dores na região da articulação dos maxilares.

O TRATAMENTO COM IMPLANTES É SUPERIOR ÀS PRÓTESES CONVENCIONAIS NO CASO DE PERDA DENTÁRIA?
Sim! O implante oferece diversas vantagens em relação a qualquer outro tipo de tratamento para restabelecer o espaço do dente perdido, porém é importante que cada situação seja avaliada e discutida com um profissional porque a diversidade de casos impede uma regra geral.

QUAIS AS CONTRA-INDICAÇÕES?
Alguns casos em que há impossibilidade de realizar cirurgias orais por motivos de saúde geral do paciente (ex: cardíacos e diabéticos descompensados, etc.) , e deve-se evitar realizar em idade enquanto há crescimento ósseo dos maxilares.

SOU FUMANTE. POSSO COLOCAR IMPLANTES?
O cigarro prejudica a cicatrização e o processo de osseointegração do implante, sendo muitas vezes o motivo de falhas do tratamento, mas não é considerada uma contra indicação, sendo necessário uma conscientização do paciente para diminuir ou parar o hábito durante as fases do tratamento.

A INSTALAÇÃO DE IMPLANTES DOÍ?
Não. Todo o processo é realizado sob anestesia local. Nos primeiros dias pode ocorrer um pequeno inchaço por se tratar de um procedimento cirúrgico, porém é uma condição controlada com medicamentos que o dentista irá prescrever conforme a necessidade. O desconforto varia de acordo com a extensão da cirurgia e do próprio organismo do paciente, mas não deve causar transtornos significativos.

OQUE É ENXERTO ÓSSEO?
Quando ocorre a perda de um dente, o osso que estava ao redor da raiz vai se perdendo gradativamente, em um processo chamado reabsorção óssea. Em casos que não há osso suficiente para fixação do implante, é necessário repor o osso perdido, através de cirurgias para a colocação do enxerto ósseo. Há diversas técnicas cirúrgicas e materiais utilizados no tratamento que vai depender da extensão e quantidade necessária. Os enxertos podem ser feitos previamente ou na mesma sessão da colocação do implante.

POSSO TER REJEIÇÃO DO IMPLANTE?
Não! O implante dentário é feito com titânio, um material biocompatível, portanto não é rejeitado pelo organismo. O que pode acontecer em raros casos é o insucesso por falha na união do implante com o osso.
Há diversos fatores que influenciam o resultado final da cirurgia de implante, porém, quando feito em condições favoráveis, o sucesso no procedimento ocorre entre 95% e 98% dos casos. Os riscos de uma falha são mínimos, mas em alguns casos ocorrem. Há necessidade de avaliar as causas do insucesso e realizar novamente a cirurgia de implante.

QUANTO CUSTA UM TRATAMENTO COM IMPLANTES?
Os benefícios alcançados pelo implante são maiores que os valores do tratamento. Atualmente o avanço nos conhecimentos em implantodontia e a facilidade de encontrar profissionais habilitados em realizar a cirurgia, deixaram os custos do tratamento mais acessíveis com diversas formas de pagamento. O custo depende da complexidade de cada caso, da quantidade de implantes instalados na cirurgia e na escolha dos materiais utilizados na confecção da prótese.


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cigarro e Saúde Bucal


Quais os perigos que a fumaça do cigarro representa para a saúde bucal?

O uso crônico de tabaco é considerado um fator de risco para uma série de doenças orais. Toda forma de uso de tabaco é comprovadamente prejudicial à saúde do homem e especialmente da boca. O consumo de cigarros, charutos ou produtos de tabaco mascado pode causar prejuízo à saúde bucal. A maioria das pesquisas encontradas na literatura é relacionada ao uso de tabaco na forma de cigarros.

Entre os principais danos à boca causados pelo fumo estão o câncer bucal, a doença periodontal e a halitose. O fumo também causa manchas nos dentes, língua e mucosas, deixando a boca com manchas escuras denominadas melanose do fumante. As defesas do organismo ficam diminuídas, tanto sistêmicas quanto locais, prejudicando a cicatrização de feridas e a osteointegração de implantes dentários.

O tabaco causa mau hálito?

Sim, os produtos da combustão do tabaco são uma das principais causas de mau hálito, também denominado halitose. Os odores da fumaça inalada são expelidos durante a fala e a respiração. O uso de cigarro, charuto, cachimbo, maconha ou tabaco mascado (fumo de rolo), associado a uma má higiene da boca, da língua e à presença de doença periodontal, pode tornar o hálito extremamente desagradável. Outro agravante é a diminuição do fluxo salivar (boca seca) causada por essas substâncias, diminuindo a “limpeza” fisiológica do próprio organismo, aumentando a halitose do paciente.

É possível perder os dentes devido ao fumo?

Sim, vários estudos comprovam a associação hábito de fumar com a doença periodontal. A doença periodontal é um processo inflamatório crônico da gengiva e/ou dos tecidos de suporte dos dentes, podendo levar à reabsorção óssea alveolar, ao aumento da mobilidade dental, à exposição das raízes e perda dos dentes.

A principal causa de doença periodontal é o acúmulo de placa bacteriana nas superfícies dos dentes. Essa placa é composta principalmente por bactérias que produzem toxinas que destroem os tecidos de suporte dos dentes (gengiva, cemento, osso e ligamento periodontal), causando gengivite (inflamação das gengivas) e periodontite (inflamação dos tecidos ao redor do dente). A periodontite, quando severa, afeta o osso, causando aumento da mobilidade e até mesmo a perda dos dentes.

O exato papel do tabaco sobre os tecidos periodontais tem sido amplamente investigado. Pesquisas afirmam que fumantes têm maior acúmulo de placa que não-fumantes e que as bactérias presentes nessa placa são mais agressivas, podendo causar formas mais graves de doença periodontal. Outros estudos afirmam que as toxinas presentes no cigarro podem induzir ou exacerbar a doença periodontal existente, além de prejudicar o tratamento, alterando a resposta imune local e diminuindo a ação dos fibroblastos na reparação dos tecidos lesados. A severidade da doença periodontal está relacionada com a duração e a quantidade de cigarros fumados por dia.

Por que a saúde bucal de um fumante é mais frágil do que a do não-fumante?

De acordo com o INCA, o consumo de tabaco causa aproximadamente 50 doenças diferentes e um fumante adoece em média 2 a 3 vezes mais que um não-fumante. Na composição do cigarro estão mais de 4.720 substâncias, dentre elas mais de 60 são capazes de causar danos ao nosso organismo. Na boca, o cigarro agride as células da mucosa e ainda diminui sua capacidade de cicatrização e de defesa, deixando-a mais sujeita à ação de agentes agressores como bactérias, vírus e fungos, além de conter substâncias carcinogênicas que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de câncer bucal.

Por que os dentes e as gengivas escurecem?

Entre os componentes do cigarro está a nicotina, que se acumula nas superfícies dos dentes, causando uma pigmentação escura.

A pigmentação das mucosas é denominada melanose do fumante. A nicotina do cigarro estimula a produção de melanina, causando manchas acastanhadas, principalmente nas gengivas dos fumantes de cigarro e nas comissuras e nas bochechas dos fumantes de cachimbo. As mulheres são mais afetadas, e tem sido sugerido que tal fato se deva aos hormônios femininos. As pigmentações ocorrem mais em fumantes inveterados. Com a cessação do hábito de fumar as manchas na mucosa desaparecem gradativamente, mas pode levar até três anos para que isso ocorra.

O cigarro pode provocar problemas na salivação?

Sim. A saliva tem um papel importante na proteção da boca, do epitélio gastrointestinal e da orofaringe. Em sua composição estão substâncias que participam da limpeza da boca e do equilíbrio da microflora bucal. A diminuição de saliva aumenta o risco de cáries e a propensão à candidose bucal.

O cigarro causa diminuição na secreção salivar, deixando uma sensação de boca seca, denominada xerostomia. Esse sintoma provoca dificuldade na mastigação, deglutição e fonação, além de tornar a mucosa bucal mais sensível, podendo surgir feridas na boca e fissuras na língua.

Um estudo do Instituto de Tecnologia Technion-Israel, em Haifa, recriou os efeitos do cigarro em células cancerígenas na boca. Metade das amostras foi exposta somente ao fumo e outra a uma mistura de fumo e saliva. Os pesquisadores constataram que o cigarro combinado com a saliva produz mais danos às células que o cigarro separadamente.

Imagem: Divulgação

Revisão: Ivan de Freitas - jornalismo@capixabao.com


Fonte: IDSAÙDE

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Clareamento Dentário

O clareamento dentário é uma técnica que se tornou muito popular nos últimos anos devido ao apelo estético por dentes brancos e bem alinhados. O fato que as pessoas desconhecem é que o clareamento é utilizado pelos dentistas há mais de cem anos. Em 1989, foi introduzida a técnica do clareamento caseiro, aquele feito com a moldeira, pelos Drs. Heywood e Heymann, usando o peróxido de carbamida a 10% como agente clareador à noite, em torno de quinze dias, dependendo do tipo de manchas a serem removidas. Essa técnica tornou-se muito popular devido à praticidade e à eficácia. Com o passar do tempo ela sofreu algumas adaptações como o uso de concentrações mais altas dos géis (15%, 16% e 20%) e o uso da moldeira durante o dia.

Atualmente, o clareamento de consultório, que é realizado pelo dentista, é uma alternativa para quem não quer se sujeitar ao uso das moldeiras e quer atingir resultados mais rapidamente, pois as concentrações de peróxido de hidrogênio são mais elevadas, 35% na maioria dos casos. Em geral são feitas duas consultas com três aplicações do gel por quinze minutos, mas isso não é uma regra, podendo ser flexibilizado: por exemplo, o paciente, por apresentar sensibilidade ou por cansaço, pode interromper na segunda aplicação o que, via de regra, acontece. Então fazer mais consultas com menos aplicações do gel é o mais adequado para esse paciente. A utilização de fontes luminosas é rotineira nesse tipo de clareamento, embora, alguns estudos mostrem que não há diferença no resultado final com e sem o seu uso, ainda assim, elas são, sem dúvidas nenhuma, grandes armas de marketing.

Qual tipo eu devo fazer?

Após uma avaliação, será elaborado um plano de tratamento específico e adequado para você. O clareamento de consultório apresenta algumas vantagens, por exemplo, dispensa o uso de moldeiras, o tempo de tratamento é menor, e, em geral, a sensibilidade dentária é menor do que o caseiro, entretanto tem maior custo. Além disso, é possível combinar os dois tipos. Esse procedimento é comumente utilizado para motivar o paciente, pois são feitas uma a três aplicações no consultório, o que permite um resultado instantâneo, e o tratamento continua com o uso da moldeira em casa.

COMO FUNCIONA O CLAREAMENTO?

O mecanismo clareador é um processo complexo que é alvo de inúmeros estudos. O clareamento basicamente funciona com uma reação de oxidação dos pigmentos do dente. Ou seja, os peróxidos do gel clareador que têm sua composição H2O2 são instáveis e liberam oxigênio na estrutura dental. Esse oxigênio vai oxidando os pigmentos amarelados, que são compostos, basicamente, por cadeias carbônicas insaturadas, tornando os pigmentos mais claros, que são compostos por cadeias saturadas com grupos hidroxila (OH), até fazer a quebra desses em gás carbônico e água. Um exemplo comum de oxidação é a lenha queimando na lareira. Quando algo é queimado, é rapidamente transformado em gás carbônico, água e calor. A diferença para o clareamento é a velocidade da reação, que é mais lenta e produz substâncias intermediárias mais claras até converter tudo em gás carbônico e água.


RESTAURAÇÕES E CLAREAMENTO

O clareamento é frequentemente combinado com outros procedimentos estéticos restauradores como restaurações de resina, facetas e coroas. O clareamento é sempre oferecido antes, pois é impossível clarear as facetas e as coroas após sua confecção. Caso tenha restaurações nos dentes anteriores, com o clareamento elas destoarão, e será necessária a troca, mas é recomendado aguardar no mínimo 24 horas após o término do clareamento.

Essas são considerações gerais e caberá ao dentista tomar a conduta adequada para o seu caso.

domingo, 9 de outubro de 2011

Cárie e Doença Periodontal



Tanto a cárie quanto a doença da gengiva têm início na formação da "placa bacteriana".

A placa bacteriana é proveniente da higiene oral deficiente, falta de uso de fio dental, escovação inadequada e com pouca freqüência. Os alimentos ingeridos vão formando uma camada mole e branca que se adere sobre a superfície dos dentes, essa camada contém muitas bactérias e é denominada "placa bacteriana". Essas bactérias são responsáveis pela manifestação de cárie e doenças gengivais.

A bactéria principal, responsável pela formação da cárie é o Estreptococos do grupo "mutans". As bactérias produzem ácidos à partir do contato com o açúcar que fica depositado sobre os dentes. Esses ácidos atacam a superfície do esmalte dentário provocando cavidades que chamamos de lesões cariosas ou cárie.

As doenças da gengiva aparecem quando a placa bacteriana não é removida através de higiene oral. Essa placa, com o passar do tempo, vai sendo calcificada através da saliva formando o "tártaro". O tártaro vai crescendo e se depositando no sulco entre a gengiva e os dentes, dando início a um processo inflamatório da gengiva, que começa a sangrar e doer. Se o tártaro não for removido, à médio prazo, passa também a comprometer o osso que envolve os dentes, podendo levar à mobilidade e até futura perda dos mesmos.

Portanto, para a manutenção da saúde bucal, é muito importante a visita periódica ao dentista, higiene oral eficiente, dieta com pouco açúcar, uso de creme dental e bochechos com flúor.